Desde o dia 13 de dezembro de 2007, quando foi desencadeada a operação “Rapina 1”, contra o desvio de recursos públicos federais no Maranhão, a Polícia Federal (PF) já prendeu treze prefeitos e cinco ex-gestores municipais. Nesse período de pouco mais de três anos, aproximadamente 165 pessoas foram detidas pela PF – entre políticos, secretários municipais, empresários, contabilistas etc.
O número de prefeitos presos – boa parte deles acusados de sangrar os recursos da União destinados à Educação e à Saúde – subirá a catorze assim que o prefeito de Barra do Corda, Manoel Mariano de Sousa, o “Nenzim” (PV) se apresentar ou for capturado pela PF.
“Nenzim” é considerado foragido desde quinta-feira (3), quando a PF desencadeou a operação “Astiages” (“saqueador de cidades”, em babilônio), com o objetivo de prender temporariamente (cinco dias) doze pessoas por desvio e apropriação de recursos públicos calculados em mais de R$ 50 milhões, lavagem de dinheiro, crimes contra a ordem tributária e formação de quadrilha.
A mulher de “Nenzim”, Francisca Teles de Sousa, a “Dona Santinha”, e o “lobista” João Batista Magalhães também estavam foragidos até a tarde de ontem. João Batista seria ex-assessor do vice-governador do Maranhão, Washington Luiz Oliveira (PT).
Do Jornal Pequeno
Nenhum comentário:
Postar um comentário